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Governo anuncia 2 parcelas de salário mínimo para trabalhadores formais do Rio Grande do Sul

Em contrapartida, as empresas que aceitarem fazer parte do programa de socorro federal terão que garantir a manutenção dos empregos


O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT-SP), anunciou, nessa quinta-feira (6), que o governo federal vai editar uma medida provisória (MP) destinada a socorrer trabalhadores formais do Rio Grande do Sul que estão sem receber remuneração por conta da paralisação das empresas do Estado, devido à tragédia climática. Segundo o ministro, a Unão vai oferecer duas parcelas de salário mínimo para todos os funcionários de empresas gaúchas que aderirem ao programa.


Em contrapartida, as empresas que aceitarem fazer parte do programa federal terão que garantir a manutenção desses mesmos empregos. De acordo com Marinho, a MP vai beneficiar todas as companhias na área de mancha de inundação que atingiu o Estado gaúcho. Nas contas do Ministério do Trabalho, isso deve beneficiar mais de 434 mil trabalhadores, sendo 326 mil CLTs, 40 mil domésticas, 35 mil estagiários e 27 mil pescadores.


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O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa, nessa quinta-feira, no Rio Grande do Sul, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitar bairro Passo de Estrela, na cidade de Cruzeiro do Sul, no qual 650 moradias foram destruídas. Na sequência, o presidente da República visitou Arroio do Meio. Ambas as regiões ficam no chamado Vale do Taquari, uma das mais atingidas pelas inundações.


"[As parcelas de salário mínimo] vão vai ser para os municípios em calamidade, mas também para aqueles atingidos pela mancha de inundação. Pedimos que empresários façam esforço para colaborarem com manutenção dos empregos. Ao aderir, empresas se comprometem com a manutenção desses empregos", disse Marinho.


O socorro aos trabalhadores era um assunto que vinha criando rusgas entre a gestão petista e o governo do Rio Grande do Sul, comandado por Eduardo Leite (PSDB). Nesta semana, Leite intensificou os pedidos para que Lula criasse um programa destinado a pagar parte dos salários das pessoas que estão sem trabalhar devido às enchentes.


O governador gaúcho chegou a viajar para Brasília na terça-feira (4) com o objetivo de pedir uma agenda com Lula para tratar do assunto. A forma como Eduardo Leite ventilou isso na imprensa, no entanto, irritou auxiliares do presidente. Integrantes do governo chegaram a se queixar da "falta de gestos" do governador, ante ao apoio que acreditam que o governo federal tem prestado ao Estado.


Fonte: Valor Econômico - acessado 06/06/2024

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