No dia 11 de abril, na Capital gaúcha, ocorreu o segundo Fórum Ambiental da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) no qual foi debatido sobre a utilização ou extinção de sacolas plásticas.
Conforme o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, os supermercados gaúchos não devem tomar medidas prematuras. Em São Paulo a distribuição de sacolas plásticas foi proibida nos supermercados.
O presidente entende a intenção da iniciativa da Associação Paulista de Supermercados, mas acredita sejam prematuras tais medidas, devido à falta de alternativas que sejam práticas, recicláveis, economicamente viáveis e menos prejudiciais ao meio ambiente do que os sacos plásticos tradicionais.
Ainda ressalta para o fato que “se simplesmente eliminarmos as sacolas plásticas, as famílias gaúchas serão oneradas em média em R$ 15,00 mensais para a aquisição de sacos de lixo. Estaremos, na prática, transferindo a conta para o consumidor, que simplesmente trocará a cor do saco plástico de lixo, de branco para azul ou preto”.
A medida correta é criar iniciativas a quatro mãos, reduzindo o uso de sacolas plásticas com programas de conscientização de empacotadores e consumidores, ações do poder público e investimentos da indústria em alternativas.
Por fim, destaca que apoiam a utilização de embalagens retornáveis como alternativas, mas que estas seguem sendo apenas alternativas, e não uma solução definitiva, pois a adoção de um único modelo como ideal, poderia beneficiar outra grande multinacional que produz com exclusividade um determinado produto, sem mesmo, ter sua eficácia comprovada.
Notícia anterior no blog: Meio ambiente e a sacola plástica, postada em 10 de abril.
Fonte: www.agas.com.br